Diário da Jú – Um baile de conexão entre quatro paredes.
Desde o primeiro encontro senti uma vontade além com ele. Sempre digo que com cada um tenho uma química diferente, e realmente digo a verdade. Ele chegou com jeito de bom moço, bem-educado, jeito suave e gentil. Mas eu senti um tesão diferente. Seu beijo me trouxe desejos ocultos e tentadores.
Lembro do primeiro encontro e do quase que me fez ficar pensando depois como seria. Ele tem um olhar profundo, daqueles que olha fundo de encontro ao meu. Me deu vontade de dominar ele e, ao mesmo tempo, me entregar. Me senti em uma mistura de sentimentos, mesmo com um encontro soando tímido por ter sido nosso primeiro, mas com tesão. Quente. Senti ele quente, no bom sentido. Como ele mesmo disse, sou intensa, mas ele sobressaiu a mim (rsrs).
E não estava enganada. Ele realmente me surpreendeu conforme os encontros foram ocorrendo e me trouxe experiências incríveis — na verdade, anda me trazendo.
Homem com aparência jovial, mas com idade experiente, o que me surpreendeu. Jeito nerd, educação fina e gentileza que se sente de longe. Aberto a vários assuntos. Meu novo namoradinho, viajado pelo mundo… profissão a qual ele tentou me explicar um pouco, e por mais que soasse uma mistura dela, me fez já ter noção do quão inteligente é.
Desejou me ver mais vezes e, nesses encontros recentes no meu cantinho, se soltou, melhor nós dois se entregou na cozinha ao calor e pegação. Nossa química se aflorou ali mesmo, mais ainda, com pegação. Vi ele louco de tesão e me dominando, me encurralando contra a parede, roupas quase tiradas na cozinha. Me beijou com vontade. Se as paredes daquela casa vissem o que acontecia, se excitariam de prazer.
Meus vários encontros de pegação intensa, da Júlia, andam começando nos primeiros cômodos — cozinha, sala, corredor — e, no final, quarto. Roupas pelo chão, beijos quentes, eu ajoelhada, chupando cada um bem gostoso, com cara de safada. Seja na cozinha ou na sala, e com ele não foi diferente. Foi, na verdade, mais intenso, mais quente, mais fora do limite (rs).
Até onde, Júlia? Deixo pra você imaginar! (rs)
Uma pegação excitante, uma encostada com vontade. Eu vi esse homem se entregando com desejo a mim, e eu fui totalmente recíproca. Afinal, é disso que sempre falo: sou o seu resultado!
Me quer quente? Seja quente!
Me quer louca de tesão? Seja o tesão!
Me quer intensa? Seja intenso!
Me quer safada? Seja safado!
E se chegar a mim sendo fechado à conexão sexual, se travando, sendo frio, se comparando, sendo egoísta... eu me fecho. É assim que o jogo funciona.
Saiba jogar ou queira aprender a jogar caso entre no meu mundo. Só assim saberá o que eu relato sobre muitos encontros e o que muitos sentem comigo. Se você não se permitir, sinto muito.
Voltando ao que interessa…
Em outro encontro, nessa época de Halloween, esperei ele fantasiada de Branca de Neve. Lembro da pegação intensa na cozinha e de como terminamos completamente no sofá, com ele sentado enquanto eu o chupava deliciosamente com minha boca. Pau gostoso de sentir e chupar. Deixei bem molhadinho, deslizei minha língua por todo lado, e vi que ele gostava, gemia bem, se contorcia bem.
Ele se contorcia de excitação, e muita, quando sentia eu deslizando minha língua com vontade de baixo pra cima. Cheguei a deslizar mais abaixo e adorei ver ele louco de tesão.
Nossa pegação foi ficando tão intensa, já no quarto comigo, que ele queria até ficar mais. Vontade não me faltava, mas eu não podia, já que tinha compromisso agendado e não podia cancelar em cima da hora com meu próximo namoradinho.
Ele é bem aberto comigo, curioso com minhas histórias sobre a Júlia desde o início. E eu me senti à vontade de falar sobre com ele… mente aberta.
Mas nesse último encontro ele decidiu se antecipar e pedir pra eu separar um tempo maior — e assim eu fiz. Me perguntou o que eu bebia, e eu falei vinho ou Skol Beats, mas que poderia ser o que ele também bebesse (rsrs).
Encontro marcado numa quarta à noite, e do nada ele me perguntou se eu animaria ir em um motel. Claro que eu disse sim. Eu já tinha visto que nossa química estava boa, senti confiança nele e, além de tudo, queria ter essa experiência com mais tempo com ele, já que fiquei imaginando (rsrs).
Eu tinha sede dele, sede de seu corpo grudado ao meu, enquanto podia fazer gostoso. E assim me realizei.
E digo: em todo esse tempo de Júlia — e de vida sexual — nunca vivi algo parecido no sentido de sentir o que senti entre quatro paredes como nesse último encontro.
Por mais experiente que eu seja, não é questão de atos, e sim de pensar em cada detalhe e no fazer, na energia de verdade que o corpo entrega.
Fazer sexo todos fazem, mas fazer bem feito, com entrega do corpo e da alma, é outra história. Poucos entendem e chegam nesse nível.
Muitos se preocupam em apenas gozar e mal sabem o que é realmente um bom sexo.
Mas isso é conversa pra outro momento, amores.
Antecipando a vocês: esse encontro com ele foi literalmente surreal.
O homem nerd, de ar tímido, gentil, aparência inocente, jeito educado e suave, mostrou um lado além do que imaginei. Mostrou à Júlia o que é ser realmente intenso, com nível de safadeza fina — se é que me entendem.
Acho que quem tem muita experiência aqui é ele (rsrs). Com jeitinho, me enganou.
Mas é disso que gosto: ser surpreendida.
Júlia estava lá, pronta, esperando. Ele chegou, e entrando no carro, me disse que teria uma surpresa. Eu, curiosa, já imaginei mil coisas.
No motel, já no quarto, ele me pediu pra ficar em um local onde eu não visse nada. Fui pro banheiro, aguardei o tempo dele e, quando me chamou, me deparei com o quarto todo iluminado por velas, o ar com cheiro de incenso... algo que eu amo — e não, ele não sabia.
Abriu as bebidas e colocou uma playlist que, confesso, estou ouvindo até agora.
Músicas orientais, árabes. Acho que dizem muito sobre mim. Muitos dizem que tenho um olhar forte e um jeito de oriental. E, na realidade, sempre gostei. Uma das armas da Júlia é a sedução.
Ouvindo agora “Desert Rain” (Ömer Bükülmezoğlu), consigo me lembrar nitidamente de cada movimento, deitada na cama enquanto me olhava pelo espelho e via ele me comer devagar, pausadamente. Me olhava a fundo enquanto dentro de mim estava.
Lembro das vezes que pude aproveitar bem com minha boquinha nele e sentir ele se contorcendo de prazer na cama. Assim como quando eu podia estar por cima dele, e no início me chamou de deusa.
Me senti uma deusa do Egito. Ele me trouxe êxtases de prazeres múltiplos.
Sinceramente, gostaria que todos os meus namoradinhos tivessem essa sensação, mas infelizmente nem todos estão preparados para apreciar preliminares a fundo sem pressa, deixando ser dominados e dominar na medida certa e um bom sexo, se entregando mesmo ao ambiente e ao calor.
Soaria como uma boa terapia e controle sexual.
Você se perde no tempo, mas, literalmente, vive o momento.
Com carinho, Jú.
Instigante e bem escrito esse texto, como é sua marca registrada nesse blog, mais uma vez você conseguiu atingir seus objetivos: instigar, provocar ciúmes, falando do universo de sua mente feminina, liberal inteligente, de forma sutil passando mais alguma lição de como gosta de ser tratada, já que é exclusiva de muitos.
ResponderExcluirOnde eu sou somente mais um..
Apaixonado por você