Um diário de uma garota já não é fácil… imagina sendo do job.

Meu nome é Júlia, e não é à toa — tudo tem um porquê e um significado.

Eu recebo tantos fetiches e tentações... também recebo os melhores namoradinhos. Até falo que sou sortuda, porque quando me perguntam se tenho problemas durante os atendimentos, eu sempre digo que não. Realmente tenho sorte — e claro, eu não atendo qualquer um, na hora que quer ou quando quer.

Muitas pessoas acham que eu sofro, recebendo caras estranhos. Engano deles.
Eu recebo só pessoas boas, e por isso sou exigente sim com quem me visita.
Se eu escolho, é porque tenho razão e motivo pra isso.
Eu posso. Eu quero. Eu consigo.

Quando o cara me chama de última hora, sem ser meu namoradinho fixo ou sem já ter me conhecido, raramente será atendido — mesmo que eu tenha horário. E se ele acha que está me fazendo um favor por me chamar, pior ainda.
Nem meus fixos, às vezes, conseguem horário fácil… quem dirá quem nunca me viu!

E não é se achar — é se valorizar.
Assim como funciona pra vocês, homens:
NUNCA aceitem ou tolerem ser maltratados ou mal atendidos apenas por uma foda.

Seja homem e se valorize. Se posicione.
Um bom homem sabe se posicionar.

Eu penso que meu futuro cliente — ou melhor, meu futuro namoradinho — tem que querer me conhecer, e não apenas querer trepar.

Tem diferença sim!
Sabe qual é?

O cara que quer só uma foda procura todas nos sites e se atira.
O cara que quer um atendimento diferenciado, mostra ser um homem diferenciado — e são com esses que eu converso.
Por isso quase nunca levo bolo, nem tenho problema.
Não recebo caras problemáticos. Já aconteceu, sim, mas foram casos raríssimos.

Aqui só vem homens do bem — homens de família, trabalhadores, limpos (em todos os sentidos) e corretos.
Independente da classe social, são homens bons.

Eu não olho beleza nem profissão, e sim como o cara me trata.
Ele pode ser médico, mas se me tratar mal na cama (como já aconteceu), não o recebo mais.
Ele pode ser um CLT simples de mercado, mas se me tratar bem, sempre será bem-vindo.

Não é sobre dinheiro — é sobre fazer um bom sexo e ter conexão.
Eu cobro, sim, porque um homem quando fica com uma mulher deve ajudar de alguma forma.
Então eu vejo assim: uma troca justa. Estou errada ?!

Afinal, gosto de homens — e não de aproveitadores.
Se fosse assim, eu ia pro Badoo rsrs.

Na Júlia, encontro homens de verdade.
Homens que eu admiro e enxergo neles o que eles mesmos não veem: o brilho, o quanto são sensuais e atraentes, o quanto são exemplos de trabalho e inteligência. E não é da boca pra fora que falo isso, é a verdade que sinto e penso. 

Hoje, na minha cartela de fixos, tenho mais de 50 — e todos retornam sempre.
Minha rifa, por exemplo, deu mais de 100 atendimentos em menos de 30 dias.
Não é sobre o financeiro — é sobre conexão.

Mulheres novas e lindas tem de monte nos sites.
Quer escolher? Eu ajudo rs, com o maior prazer. Não vejo problema nisso e faço total questão.

Mas é sobre Júlia — sobre atrair o que tem conexão comigo.
Existe muito homem à procura de uma Júlia na vida, isso precisamos confessar.

Enquanto uns detestam beijar na boca ou ter paciência num bom oral, outros imploram por isso.
Então, se você não gosta, não leva a sério, sinto muito te dizer:
você está no lugar errado, procurando a mulher errada.

Eu gosto de beijar na boca.
Gosto de toque.
E gosto de preliminares sem pressa.

Falo isso porque ando percebendo alguns namoradinhos mentindo.
Querem meu bom atendimento, mulher bonita, local limpo, valor justo mas não querem interagir, beijar, ter conexão, preliminares...
Querem vir pensando só neles, achando que por estarem pagando estão no direito.

Estão errados.
Digo logo pra voltarem pros sites e ficarem à vontade pra se deslumbrar com novidades e agir como quiserem.

Mas aqui, não!
Ou gosta mesmo de beijo, toque e preliminar,
ou nem tenta me procurar.

Você deve pensar:
“Mas você vai recusar ou dispensar cliente, Jú?”

Primeiro: aqui não existe cliente.
Segundo: quando um não quer, outros querem.
Quando um não dá valor, sempre existe outro disposto a dar.

E isso serve pra vocês também.
Quando uma não quer, outra quer.
Quando uma não dá valor, outra dá.

Na vida, você escolhe quase tudo o que vive.
Sua realidade depende do que você aceita e do que você pensa.

Seus pensamentos comandam muito — o universo te entrega o que você pede constantemente.

Então eu sempre pergunto na primeira vez:
“É isso mesmo que você procura?”

Se gosta de fetiche e eu sentir que posso me atrair, eu recebo.
Mas, muitas vezes, os fetiches que atendo sempre tem alguma conexão.

Sem conexão, sem Júlia.

E quem não teve conexão, não teve química,
é porque não teve Júlia.
E isso é normal.

Se eu não sentir conexão com você, realmente não terá a Júlia que você ouve falar ou lê no blog.
Mas isso envolve química — e essa, meu bem, é história pra outro relato.

Com carinho, Julinha.